15 outubro 2006

Mofo, Bolor & Caruncho

Após dois magníficos dias desintoxicando da investigação na net, ver os resumos de alguns blogs. Os olhos tropeçam no infra-mundo tóxico que persiste como tortulhos numa horta.
Descobrir os dislates aplicáveis ao sábio "quem não tem vergonha, todo o mundo é seu": o auto-panegírico, o plágio e a falta de imaginação crónicos, au lieu de fazerem rugas neste belo rosto, ensinam-lhe os caminhos a evitar. De facto, não há limites para a estupidez, conclusão coroada pelo título do post de um dos bons blogs que aparece logo em seguida: «noção do ridículo». Eis tudo o que falta aos alpinistas da simpatia, alvos da piedade do talento e eternos fogos-fátuos na terra de cegos.
«Elles se rendent pas compte», escrevia Boris Vian.
Santas Noites, viandantes,
longe da pouca uva que sempre encerra a muita parra.